sábado, 28 de maio de 2011

Infamous

Em “Infamous” você entra na pele de Cole McGrath, um entregador (na língua do povo, um office-boy) que se encontra no centro de uma explosão que devastou Empire City – a cidade fictícia do jogo que é divida em 3 distritos: Neon, Warren e Historic Distric. Eles são ligados entre si através de pontes, que não estão disponíveis logo no começo do jogo -; explosão essa que lhe concede super-poderes elétricos e que leva o governo a criar uma quarentena ao redor da cidade, o que leva à dominação da cidade pelas gangues locais, que também receberam um upgrade da explosão. Assim começa o jogo e você vai atrás de respostas: O que é a bomba que lhe concedeu poderes e quem está por trás disso e como você fará para sair de tudo isso. Tudo isso é claro, com você podendo optar se quer salvar o mundo sendo um herói ou se aproveitando de seus poderes para conquistar para si a cidade.

Gráficos: Infamous é um jogo sandbox (mundo aberto ou “igual GTA” pra quem não sabe) onde temos uma cidade com 3 distritos, cada qual com sua arquitetura e inimigos diferentes. Apesar disso, os ambientes neles não tem lá uma grande variedade e parece que você está num lugar só, porém gigante. As animações dos personagens são boas no geral, a movimentação de Cole é bem diferenciada e os personagens são bem modelados – com excessão de Sasha, uma das vilãs do jogo, que achei meio malfeita – e os efeitos de iluminação são ótimos, afinal estamos tratando de eletricidade, se ficasse malfeito grande parte do jogo ficaria capengando. Nota: 8

Som: Os efeitos sonoros são bons, gostei dos barulhos dos golpes e coisas do tipo. A trilha sonora não tem lá musicas marcantes e as vezes você sequer se lembra de que há alguma música tocando lá, nem no menu ou nas telas de carregamento temos algo marcante – diferentemente de Uncharted -; A sincronia labial não é das melhores e por vezes soa meio tosca, mas não é algo a reclamar; quanto a dublagem minha única reclamação é a voz do Cole – que foi trocada em Infamous 2 – pois o tempo inteiro ele fica com sua voz de Christian Bale, não importando se você é herói ou vilão, e na minha opinião, esse tom de voz não combina com o personagem do lado de herói. Nota: 8

Jogabilidade: É aqui que o jogo tem seu maior destaque, qualquer um consegue andar pelo mapa com facilidade, os comandos são de fácil adaptação e o jogo até te dá uma ajuda em alguns pulos, se agarrando as bordas dos prédios e coisas do tipo, o personagem tem uma movimentação num meio termo entre Homem-Aranha/Altair, é tudo muito intuitivo. No decorrer do jogo você vai descobrindo novos poderes a medida em que restaura a energia a cidade e com os pontos de experiência que ganhou durante o jogo vai comprando upgrades para esses poderes e se tornando mais poderoso, praticamente um Son Goku Overpower no final do jogo. A liberdade que você tem pela cidade é grande, podendo destruir e matar quase tudo de acordo com suas vontades. Com uma variedade enorme de poderes os comandos não se tornam confusos e tudo se desenrola muito bem. Nota: 9,5

Replay: O jogo não marca seu tempo de jogo, mas acredito que a minha primeira jogada – terminei o lado do bem, no modo normal – levou cerca de umas 20 horas no mínimo, o que é um valor até alto para os padrões atuais. O jogo possui troféus, o que dão ainda um tempinho a mais para explorar os cenário e restaurar a paz na cidade, ou destrui-la de vez. Existem os malditos colecionáveis, aqui chamadas de blast shards, são pedaços da explosão que se espalharam pelos 3 distritos; ao recolhê-las você ganha experiência e novos slots de energia, para poder utilizar mais poderes. Pra recolher tudo isso vai um bom tempo o que dá uma vida a mais para o jogo. Sem contar que o jogo possui dois lados para se concluir, o bem e o mal, logo você terá o dobro do tempo normal, o que sem duvida faz com que tudo renda mais. Nota: 9,5

Considerações finais: Infamous é um jogo divertido e com uma história muito bacana – que não expliquei com detalhes aqui para não acabar estragando caso alguém leia isso aqui e queira jogar - ; com uma boa jogabilidade e gráficos decentes, veio para dar uma levantada nos gêneros de super-heróis, junto de Batman Arkham Asylum. Alguns bugs meio chatos não atrapalham a jogatina e pra mim é um dos melhores da geração. Nota final: 8,75

Infamous recebe o troféu Inútil


sábado, 9 de abril de 2011

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Rascunhos aleatórios


Alguns rabiscos aleatórios tablet que fiz hoje na tablet.







domingo, 27 de março de 2011

Uncharted: Drake's Fortune


Em “Uncharted: Drake’s Fortune” você é Nathan Drake, caçador de tesouros à la Indiana Jones, que está em busca da cidade perdida de Eldorado, que, no jogo, teria sido encontrado por Sir Francis Drake, um marinheiro Inglês conhecido por ser o primeiro do mundo a circum-navegar o mundo. Logo no começo o jogo já te situa no enredo principal e misturando fantasia com história nos mostra que Nathan acredita ser descendente de Sir Drake, este que morreu e supostamente foi enterrado nos mares do Caribe com uma armadura de 18 quilates de ouro, ao resgatar o caixão do fundo do mar, Nate não encontra nada além de um diário e um caixão vazio, suas suspeitas estavam certas, Drake não havia morrido de disenteria em mares caribenhos. Acompanhado por Elena Fisher, uma repórter que documenta toda a história para seu programa no maior estilo Discovery Channel e Victor Sullivan, um caçador de tesouros falido, Drake vai então em busca do tesouro de Eldorado.

Já situados na história, vamos para a análise.

Gráficos: Visualmente, “Drake’s Fortune” é mais do que fantástico, desde o começo do jogo, no barco que é atacado pelos piratas, onde vemos todo o oceano se movimentando, passando pelas florestas sul americanas até as ruínas do “santuário” do jogo, todos os ambientes são muito bem detalhados, desde a menor planta que se mexe com o vento que sopra até gigantes construções como a fortaleza do capítulo 4. A iluminação é um show à parte, tudo tem vida no jogo, as animações dos personagens – especialmente Drake – são muito fluídas, a modelagem idem. Os gráficos pecam um pouco nas cutscenes que possuem uma pequena falta de detalhe nos rostos dos personagens, mas nada que atrapalhe. Nota: 9,75

Som: Logo no começo nos deparamos com os logos das produtoras do jogo enquanto toca no fundo o tema principal do jogo, composto por Greg Edmonsom – também compositor da série de Joss Whedon, Firefly – um tema meio inca, meio épico, que dita o tom do jogo. Os efeitos sonoros são corretos mas não saem do básico, cada arma com seu efeito sonoro, o “abafado” de quando uma granada explode perto de você, nada excepcional, mas nada que vá estragar sua jogatina. As dublagens são muito boas, principalmente as vozes do trio principal, dando uma personalidade característica para cada personagem. Como bônus o jogo disponibiliza outras línguas de áudio, como português de portugal, ótimo para quem não entende tão bem assim o inglês. Nota: 9,0


Jogabilidade: Aqui temos um dos melhores aspectos do jogo, com uma jogabilidade que remete a jogos de exploração como Tomb Raider e Prince of Persia em suas escaladas em ambientes enormes e que combina perfeitamente com tiro em terceira pessoa fazendo uso de coberturas – como Gears of War – a jogabilidade no geral é boa e tende a não atrapalhar muito o jogo, com algumas exceções como no caso do controle de movimento sixaxis que é utilizado ao andar em algum tronco e coisas do tipo, nesse quesito tudo funciona, agora quando o assunto é lançar granadas nos inimigos, duvido que alguém consigo acertar várias em sequência, a coisa meio que fica complicada pois você demora um pouco para mira-las e esses segundos fora de cobertura podem causar sua morta nos níveis mais elevados de dificuldade. Nota: 9,5

Replay: Uncharted conta – após a atualização de 10mbs que o jogo pede antes de começar – com o sistema de troféus da PSN e internamente possui também o seu sistema de medalhas que são destravadas conforme seu progresso no jogo e ao realizar certas proezas como por exemplo, “Mate 50 inimigos sem morrer” e “Encontre um número X de tesouros espalhados pelo jogo”. Ao conseguir as medalhas você desbloqueia bônus no jogo como skins para o protagonista, modos de renderização diferenciados, vídeos de making-of e coisas do tipo, tudo para fazer você jogar novamente pelo menos uma vez mais. Nota: 9,25

Considerações finais: Uncharted realmente veio para marcar a geração atual dos consoles, com gráficos acima da média até hoje – afinal, o jogo foi lançado há mais de 3 anos – e com uma jogabilidade e história que criam uma boa imersão no jogo, merece realmente ser jogado por todos os fãs de bons jogos. Nota final: 9, 25

Uncharted recebe o troféu Inútil










sexta-feira, 11 de março de 2011

Pintura: Nathan Drake

Desenho e pintura feitos a partir do trailer de Uncharted: Drake's Deception.

Desenho no Illustrator CS5 e pintura no Photoshop CS5. Tudo feito no mouse.

Espero que gostem.


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quinta-feira, 10 de março de 2011

Y, O Último Homem


Tava pensando aqui em como começar esse post sobre essa série que gosto muito e que, recentemente (tá, hoje), terminei de ler. Bom, acredito que o modo mais correto seria introduzir a história.

"Y, O Último Homem", escrito por Brian K. Vaughan e desenhado (quase integralmente) por Pia Guerra, narra a história de Yorick Brown e seu macaco Ampersand, os dois últimos mamíferos com o cromossomo Y em seu DNA em suas viagens, acompanhados da Agente 355 e da Dr. Allison Mann em suas viagens para descobrir o que causou o "generocídio" e tentar reverter essa situação.

Acredito que se 90% das pessoas fossem contratadas para escrever a história sobre o último homem da Terra, o fariam como uma história onde só haveria sexo e clichês do tipo, claro que, com essa temática, o sexo não fica de lado, afinal não há como ignorar a sexualidade em uma história em que 99,9% do mundo fica sem seus parceiro, mas aqui, o sexo nunca é gratuito ou apenas com o intuito de chocar o leitor, tudo tem um propósito. Por ser um gibi do selo Vertigo, a linha "adulta", por assim dizer, da DC Comics, violência e nudez aparecem com uma grande frequência, o que pode causar um certo estranhamento aos leigos que acreditam que gibis são apenas super heróis dando porradas em bandidos. Vaughan dá uma escapada do gênero dos heróis e cria aqui uma história que mistura ação, humor na medida certa e referências da cultura pop e fora dela que são distribuídas em enorme quantidade nas páginas que, se não fossem as centenas de notas dos tradutores nos rodapés, grande parte dos leitores ficariam perdidos.

A história entretanto não fica apenas no básico "Oh, os homens morreram, o que faremos agora?" e parte para outras indagações do que seria o mundo sem homens, alguns temas são abordados com profundidade, como por exemplo a questão do congresso americano, onde a grande maioria dos representantes e deputados são homens, os governos do mundo ficariam perdidos. Outra idéia que é mostrada na série é a forma que esses eventos se desenrolavam no Oriente Médio, onde as mulheres não possuem direitos iguais aos dos homens e utilizam burcas (aquelas roupas que cobrem todo seu corpo), o que seriam delas sem os homens, como se sairiam agora que estão "livres".

Não entrarei em maiores detalhes para não entregar spoilers para quem gostaria de ler então paro por aqui no que se diz do enredo. Analisando um pouco mais a estrutura da série, Vaughan meio que cria crônicas soltas dos personagens pelas 60 edições, vai e volta no tempo, no maior clima de Lost - consigo até imaginar o efeito de transição entre os flashbacks e o tempo em que a história acontece de verdade - , e por vezes criar algumas edições em que os protagonistas nem mesmo aparecem e algumas outras que se passam em outra linha temporal e que te deixam com uma cara de "O que acontece agora?" e que na edição seguinte nada daquilo é mostrado, tudo deixado para ser explicado 10, 15 edições depois, coitado de quem realmente ficou esperando mês a mês o desenrolar dessa história, que não é o meu caso, li tudo em uma tacada só.

Por fim, os desenhos, - afinal, se não fossem eles, o gibi perderia grande parte de seu charme - a sempre competente Pia Guerra desenha a maior parte das edições - em algumas, outros desenhistas são chamados para desenhar, menção honrosa para Goran Sudzuka, entre todos, o meu preferido - e seus desenhos são sempre corretos anatômicamente e criam uma narrativa muito boa que nos faz "entrar de cabeça na história".

Encerro o post por aqui, acredito que ficou decente e espero melhorar nos próximos.

"Y, O Último Homem" é publicado no Brasil pela Editora Panini desde 2009.
Os encadernados possuem arcos de histórias completos e são publicados sem uma periodicidade definida.
Para baixar a primeira edição, em pdf, disponibilizada pela Panini para quem tiver interesse, clique aqui.


quarta-feira, 9 de março de 2011

Apresentações

Em meus momentos de ócio nesse carnaval roubei a idéia de um amigo me inspirei em um blog de um amigo e decidi criar uma dessas tranqueiras de blogs também. Nem sei ao certo o que vou falar aqui, talvez mostrar alguns trabalhos para meus amigos imaginários, talvez comentar algum filme que vi, alguma leitura ou algo do tipo.

Isso é tu-tu-tudo pe-pe-pe-pessoal!